quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Pianist Spy - Capitulo 24


Capitulo 24


  Bem cedo na manhã seguinte, o toque estridente do telefone despertou-a com um sobressalto. Estendendo a mão pelo peito nu de Bill, ela pegou o fone e atendeu.
  — É Jim... para ti — disse, entregando-lhe o telefone. Após uma breve conversa, Bill desligou, depois tirou as pernas da cama e penteou os cabelos com as mãos.
  — Tenho de apanhar um avião para Oklahoma hoje — explicou, com uma mistura de pesar e resignação. — Alguns meses atrás, comprei uma companhia de petróleo cujo dono ao longo dos anos tinha transferido a propriedade para os seus funcionários. O meu pessoal tem tentado negociar com esses mesmos funcionários na base dos próprios contratos, mas eles têm o hábito de fazer promessas e não cumprir. Exigem falar comigo, caso contrário entrarão em greve.
  Já vestia a calça e enfiava a camisa.
  — Até amanhã no escritório — prometeu, poucos minutos depois, na porta da frente. Pegou-a nos braços para um longo e inebriante beijo, depois soltou-a com relutância. — Nem que eu tenha de voar a noite toda para chegar aqui, voltarei amanhã. Prometo.

***
 
  Dezenas de rostos atentos e especulativos voltaram-se para assistir ao avanço de Lauren pelo escritório na manhã de segunda-feira. Perplexa, pendurou o casaco e continuou até à sua mesa, onde encontrou Susan Brook e meia dúzia de outras mulheres reunidas em volta.
  — O que está a acontecer? — perguntou, sentindo uma radiante felicidade; Bill telefonara-lhe duas vezes de Oklahoma e em algum momento neste dia ia tornar a vê-lo.
  — Conte-nos a menina — disse Susan rindo. — Esta aqui não és tu? 
  Lançou o jornal com força na mesa dela e alisou-o. Lauren arregalou os olhos. Uma página inteira dedicada ao baile beneficente do hospital infantil. No centro, destacava-se uma foto colorida dela... com Bill. Os dois dançavam, e ele sorria-lhe. O seu rosto estava de perfil, inclinado para trás, encarando-o. A legenda dizia: “O industrial de Detroit Bill Kaulitz e acompanhante.”
  — Parece-se mesmo comigo, não? — ela esquivou-se ao ver os rostos animados, cheios de ávida curiosidade ao redor da mesa. — Não é uma coincidência impressionante?
 Não queria que o relacionamento com Bill fosse do conhecimento público até chegar o momento certo, e sem dúvida não queria que os colegas de trabalho a tratassem diferente em nada.
  — Quer dizer que não és tu? — perguntou uma das mulheres num tom dececionado.
  Nenhuma delas notou a repentina calmaria, o silêncio que baixava no escritório quando as pessoas pararam de falar e as máquinas de escrever ficaram em total imobilidade...
  — Bom-dia, senhoras — a voz grave de Bill chegou por trás de Lauren. Seis mulheres, estupefatas, puseram-se em posição de sentido, olhando, em fascinada reverência, Bill curvar-se sobre Lauren por trás e apoiar as mãos na mesa dela. — Oi — ele disse, com os lábios tão próximos da sua orelha que ela receou virar a cabeça por temer que fosse beijada na frente de toda a gente. Ele olhou para o jornal aberto na mesa. — Estás linda, mas quem é esse homem horroroso com quem dançavas?
  Sem esperar resposta, endireitou o corpo, despenteou-lhe os cabelos no alto da cabeça afetuosamente e encaminhou-se sem pressa para o escritório de Jim, fechando a porta atrás de si.
  Lauren sentiu como se afundasse no chão de vergonha. Susan Brook ergueu as sobrancelhas.
  — Que coincidência impressionante — provocou-a. Bill saiu do escritório de Jim alguns minutos depois e pediu a Lauren que subisse com ele. Tão logo chegaram lá, puxou-a para os seus braços, a fim de dar-lhe um beijo longo e satisfatório.
  — Senti saudades tuas — sussurrou, depois suspirou, soltou-a com relutância e cruzou as mãos nas costas. — Vou sentir ainda mais... tenho de partir para Casano em uma hora. Rossi não conseguiu localizar-me, então ligou para Horace Moran em Nova York. Parece que alguns americanos andam a bisbilhotar na aldeia, a fazer perguntas sobre ele. Mandei uma equipe de segurança investigar. Enquanto isso, Rossi foi para um esconderijo, e não há telefone onde ele está. Vou levar Jim comigo. O pai de Ericka entrou em pânico e mandou-a ir até Casano para tentar acalmar Rossi. Ela fala um pouco de italiano. Voltarei na quarta ou quinta-feira o mais tardar.
  Ele fechou a cara.
  — Lauren, eu nunca expliquei sobre a Ericka...
  — Mary explicou — respondeu ela, conseguindo parecer alegre, embora se sentisse infeliz com aquela partida repentina, além de sentir saudades, também passaria três ou quatro dias de ansiedade, à espera de falar-lhe a respeito de Gordon. Sem a menor dúvida, não podia fazer isso agora, quando ele estava prestes a partir. A raiva de Bill fermentaria e ferveria em silêncio durante dias. Tinha de contar-lhe quando pudesse estar ao seu lado para acalmá-lo. — Por que vai levar Jim?
  — Quando o presidente da K’s se aposentar, no mês que vem, Jim vai assumir o lugar dele. Levando-o comigo, poderemos discutir as metas imediatas e os planos de longo alcance para a K’s. — Bill riu. — E também — admitiu — estou a sentir-me muito grato ao meu amigo pela interferência nas nossas vidas, e decidi interferir na dele. Levando-o para a Itália, onde Ericka se encontra... vejo que já entendeste aonde quero chegar — disse, quando ela começou a sorrir.
  Com um último abraço, Bill soltou-a, foi até à sua mesa e começou a enfiar papéis na pasta.
  — Eu disse à Mary que, se Rossi telefonar de novo, transferisse a ligação para onde tu estiveres. Garante-lhe que estou a caminho e que ele nada tem com que se preocupar. Quatro laboratórios nossos já estão a testar agora mesmo a fórmula dele. Em duas semanas saberemos se ele é um gênio ou um impostor, e até lá vamos imaginar que não seja um impostor e paparicá-lo.
  Lauren ouviu esse monólogo acelerado com um sorriso interno de admiração. Ser casada com Bill ia assemelhar-se a viver próxima a um furacão, e ela ia ser colhida no redemoinho.
  — Aliás — ele recomeçou, tão descontraído que Lauren logo se pôs em guarda —, a repórter de uma revista telefonou esta manhã. Sabem quem tu és e que vamos casar. Quando a matéria for publicada, receio que a imprensa vá começar a perseguir-te.
  — Como descobriram? — arquejou ela. Bill disparou-lhe um radiante sorriso.
  — Eu contei.
  Estava tudo a acontecer tão rápido que ela sentiu-se estupefata.
  — Por acaso contas-te a eles quando e onde vamos casar? — censurou-o.
  — Eu disse que em breve. — Bill fechou a pasta e puxou-a da cadeira em que ela acabara de sentar-se. — Queres um casamento numa grande igreja, com centenas de pessoas... ou casarias comigo numa pequena capela em algum cantinho, com apenas a família e alguns amigos? Quando voltarmos da lua-de-mel, poderíamos oferecer uma enorme festa, e isso satisfaria as nossas obrigações sociais com todos os demais que conhecemos.
  Lauren pensou no fardo que um casamento em uma igreja grande representaria para a saúde e as finanças inexistentes do pai, e a muitíssimo desejável alternativa de tornar-se logo a esposa de Bill.
  — Tu e uma capela — respondeu.
  — Ótimo. — Ele riu. — Porque eu iria enlouquecer com a espera de tornar-te minha. Não sou um homem paciente.
  — É mesmo? — Lauren endireitou-lhe o nó da gravata a fim de ter um pretexto para tocá-lo. — Eu não tinha reparado.
  — Malandra — disse ele com carinho, e em seguida acrescentou: — Fiz um cheque e dei-o à Mary. Deposita na tua conta, tira alguns dias de folga e usa o dinheiro para comprar o enxoval enquanto eu estiver fora. Não vais conseguir gastar tudo em roupas. Usa o resto para comprar alguma coisa especial como lembrança do nosso noivado. Uma joia — sugeriu — ou alguma pele.
  Depois que Bill saiu, Lauren recostou-se na mesa dele, o sorriso tingido de pensativa tristeza ao lembrar-se das palavras de Mary durante o almoço: “Daquele dia em diante, o Bill jamais comprou um presente para uma mulher... dá a elas o dinheiro, em vez disso, e manda que escolham algo de que gostem... não se importa que sejam joias, peles ou qualquer outra coisa...”
  Afastou o pensamento triste. Um dia, talvez, ele mudasse. Até isso acontecer, tinha de sentir-se mais agradecida que qualquer mulher. Conferiu as horas no relógio de pulso. Eram dez e quinze e ela ainda não fizera trabalho algum.

***
  Jack Collins fixou os olhos no grande relógio redondo na parede diante da cama de hospital onde se encontrava, lutando contra o estupor em que sempre mergulhava após as injeções hipodérmicas que lhe aplicavam antes de o levarem para os exames no primeiro andar. Tentava focar-se, concentrar-se. O relógio mostrava dez e trinta.
  Era segunda-feira. Rudy devia telefonar com os resultados da investigação sobre a secretária bilíngue que fora designada para Bill Kaulitz.
  Como se houvesse invocado a ligação, o telefone ao lado da cama começou a tocar.
  — Jack — disse a voz —, aqui é o Rudy.
  O diretor da Segurança compôs devagar uma imagem do rosto redondo do rapaz, os olhos pequenos e brilhantes.
  — Investigaste a tal Lauren Danner? — perguntou.
  — Investiguei, sim, como mandou. Está a morar num condomínio elegante em Bloomfield Hills, e um homem bem mais velho paga o aluguer. Falei com o porteiro, e ele disse que o velho mantém o lugar para a amante. A última dona que morava lá era uma ruiva. O velho Whitworth chegou para visitá-la numa noite e, quando a encontrou a receber outro homem, colocou-a na rua. O porteiro disse ainda que a Lauren Danner leva uma vida tranquila e decente... consegue ver o apartamento dela do portão.
  Rudy deu uma risada maliciosa.
  — Ele também disse que Whitworth não está a ganhar nada em troca do pagamento pela casa, porque só esteve lá uma vez desde que ela se mudou. Imagino que Whitworth esteja a ficar velho para...
  Jack lutou contra o nevoeiro que parecia ofuscar-lhe os sentidos.
  — Quem?
  — Whitworth — respondeu Rudy. — Gordon Whitworth. Acho que ele já não…
  — Ouve bem e fecha essa matraca! — repreendeu-o Jack. — Vão levar-me para fazer exames logo, e deram-me uma injeção para dormir. Procura o Bill e diz a ele o que me disseste. Entendes-te bem? Diz ao Bill... — a zonzeira inundava-o em ondas — ... diz-lhe que acho que foi ela a responsável pelo vazamento de informação no projeto Rossi.
  — Ela o quê? É ela? Você só pode estar a brincar! Aquela rapariga é... — O tom de Rudy passou de desdém a firmeza militar: — Cuidarei disso, Jack, deixa tudo comi...
  — Cala-te, diabo, e ouve! — enfureceu-se Jack. — Se Bill Kaulitz estiver fora, procura o Mike Walsh, o principal advogado da empresa, e diz-lhe o que te mandei. Não fales com mais ninguém sobre isso. Depois quero que a investigues. E que os telefonemas dela no escritório que sejam monitorizados. Quero que fiques de olho em cada movimento dela. Arranja outro homem para ajudar-te...
  Lauren fitava o espaço com uma expressão sonhadora quando o telefone tocou na manhã de terça-feira. Sentia-se tão feliz e excitada que mal conseguia concentrar-se nas tarefas mundanas do trabalho. Mesmo se quisesse afastar os seus pensamentos do Bill, o que não queria, seria impossível parar de pensar nele, porque o pessoal do escritório não parava de provocá-la. Atendeu ao telefone e sem querer notou o pequeno clique que ocorria todas as vezes que o usava desde a véspera.
  — Lauren, minha querida — disse Gordon, com toda a tranquilidade —, acho que devíamos almoçar juntos hoje.
  Não era um convite, era uma ordem. Com cada fibra do seu ser, Lauren desejou desligar na cara dele, mas não se atrevia. Se o enfurecesse, sempre haveria o risco de o sujeito contar ao Bill quem e o que ela era, antes que a própria tivesse a chance de contar-lhe. Além disso, também, continuava a morar no apartamento de Gordon, e não poderia mudar-se enquanto Bill  estivesse fora, pois ele não teria como lhe telefonar. Se ligasse para o escritório, Lauren poderia dizer-lhe que ia mudar-se para um hotel, mas teria de inventar um motivo, e não queria acrescentar mais uma mentira a todo o rolo.
  — Tudo bem — concordou ela, sem entusiasmo. — Mas não posso ausentar-me do escritório por muito tempo.
  — Dificilmente poderíamos almoçar no seu prédio, Lauren — Gordon lembrou-lhe num tom sarcástico.
  O tom da voz dele causou-lhe um tremor de inquietação. Lauren ficou preocupada com o fato de ficar a sós com ele, inquieta em relação ao que ele queria dizer-lhe. Então lembrou-se do restaurante de Tony e sentiu-se melhor.
  — Eu encontrá-lo-ei no restaurante do Tony ao meio-dia. Sabe onde fica?
  — Sei, mas esqueça. Não se consegue uma mesa lá, a não ser que...
  — Farei a reserva — ela apressou-se a interrompê-lo.
  O restaurante estava apinhado de pessoas à espera de uma mesa quando Lauren chegou. Tony viu-a e esboçou-lhe um sorriso atormentado do outro lado da sala, mas foi Dominic quem a levou até à mesa. O rapazinho corou intensamente diante do desanimado sorriso de saudação dela.
  — A mesa não é muito boa, Lauren. Desculpe. Se ligar com mais antecedência da próxima vez, terá uma melhor.
  Ela entendeu o que ele quis dizer quando a conduziu em direção às mesas nos fundos do restaurante contíguo ao salão de coquetel. De iluminação baixa, era separado do restaurante por nada além de treliças de madeira pintada cobertas por trepadeiras. Um ruído constante de conversa pontuada de risos vinha do superlotado salão de coquetel, e os garçons corriam de um lado para outro até as cafeteiras que eram mantidas num cantinho ao lado da mesa.
Gordon Whitworth já se achava sentado, girando com indolência os cubos de gelo no copo, quando Lauren chegou à mesa. Levantou-se, educado, esperou até Dominic acomodá-la, e então ofereceu-lhe uma taça de vinho. Parecia muito calmo, muito composto, muito... satisfeito, ela pensou, ao notar-lhe a expressão.
  — Muito bem, agora espero que me diga como andam de fato as coisas entre você e nosso amigo em comum...
  — Você quer dizer o seu enteado! — corrigiu Lauren, ressentida e furiosa ao ver que Gordon continuava com a intenção de enganá-la.
  — Sim — respondeu logo —, mas é melhor não usarmos o nome dele em um lugar público como este.
  Lembranças de como o sujeito e a mulher haviam tratado Bill voltaram dilacerantes à sua mente, até deixarem-na a ferver de raiva por dentro. Lauren tentou lembrar-se, porém, de que ele na verdade não a tratara mal, e falou com cuidadosa moderação:
  — Daqui a um dia, ou dois, vai ler nos jornais; portanto, eu o informarei desde já que vamos casar.
  — Parabéns. — disse ele, satisfeito. — Já lhe falou da sua... relação comigo? Era óbvio que ele nada sabia a respeito quando nos encontramos no baile beneficente.
  — Vou falar muito em breve.
  — Acho que não é uma boa ideia, Lauren. Ele sente certa animosidade em relação à minha esposa e a mim...
  — Por um motivo muito justo! — ela deixou escapar antes de poder deter-se.
  — Ah, vejo que já conhece a história. Em vista disso, pense em como ele reagirá quando descobrir que tem vivido como minha amante, usando as roupas que comprei para ela.
  — Não seja ridículo! Não sou sua amante...
  — Nós sabemos, mas será que ele vai acreditar?
  — Eu farei com que acredite — respondeu Lauren, numa voz baixa e tensa.
  O sorriso que Gordon esboçou foi de fria e calculista astúcia.
  — Receio que descubra ser impossível convencê-lo disso se ele também achar que foi você quem me contou sobre o seu projeto em Casano.
  Chocada, o pânico varreu-a de cima a baixo em ondas paralisantes e campainhas de alarme dispararam-lhe na mente.
  — Eu não lhe contei nada sobre Casano, absolutamente nada! Jamais lhe contei nada confidencial.
  — Ele acreditará que me deu a informação sobre o projeto do italiano.
  Lauren juntou as mãos na mesa para fazê-las pararem de tremer. De forma lenta e vagarosa, o medo desenrolava os seus sedosos tentáculos e apoderava-se dela.
  — Gondon, está... a ameaçar contar a ele que eu era sua amante, e outras mentiras?
  — Não bem a ameaçar — respondeu ele sem se alterar. — Você e eu estamos prestes a fazer um acordo, e apenas quero que entenda que não se acha em posição confortável para contestar os meus termos.
  — Que acordo? — perguntou, mas que Deus a ajudasse, pois ela já sabia.
  — Em troca do meu silêncio, de vez em quando pedir-lhe-ei informação.
  — E você acha que eu lha irei dar? — respondeu Lauren com lacrimoso desprezo. — Acredita mesmo nisso? — Lágrimas ardiam-lhe atrás dos olhos e embargavam-lhe a voz. — Prefiro morrer a fazer qualquer coisa para prejudicá-lo, está a entender?
  — Que reação mais exagerada — disse Gordon, agressivo, curvando-se para a frente. — Não quero tirar o sujeito do mercado... só estou a tentar salvar a minha própria empresa, que está mal das pernas por causa da concorrência da K’s.
  — Que coisa mais baixa! — sibilou Lauren.
  — Talvez não signifique nada para você, mas as empresas Whitworth são um direito nato de Carter, a herança dele, e muito importante para a minha esposa. Agora, vamos parar de discutir sobre se você vai ou não ajudar, porque não tem opção. Sexta-feira é o prazo final para apresentar as propostas da concorrência de quatro importantes contratos. Quero saber o valor do lance que a K’s vai oferecer. — Apresentou um pequeno pedaço de papel com os nomes de quatro projetos, desenroscou os dedos de Lauren e colocou o papel na mão dela. — Receio ter de voltar para o escritório — disse, empurrando a cadeira para trás.
  Lauren olhou-o, tão imersa em raiva que nada mais sentia, nem sequer medo.
  — Estes lances são muito importantes para si? — perguntou.
  — Muito.
  — Porque a sua esposa quer preservar a companhia para Carter? Isso é muito importante para ela?
  — Mais importante do que pode imaginar. Entre outras coisas, se eu tentasse vender a empresa agora, que é a minha única alternativa, as nossas finanças tornar-se-iam uma questão de registro público. Seria muitíssimo humilhante.
  — Entendo — disse Lauren com extrema calma. Para convencê-lo de que pretendia cooperar, acrescentou cuidadosamente: — E promete não contar nenhuma dessas mentiras ao Bill se eu ajudar?
  — Tem a minha palavra de honra.
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Desculpem a demora :/
Só consegui abrir o ficheiro no word agora, o PC não me tava a deixar abrir...
Enfim...
Se houver alguma coisa que queiram perguntar em relação à fic, tipo quem é uma certa personagem mesmo, porque podem não se lembrar e tal... xD
Kiss Kiss <3


Phik*

5 comentários:

  1. Não, ela não vai fazer aquilo o.o'
    Beem...não estava à espera desta, juro que não...
    Posta mais!

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    1. Eu nao sei de nada xD
      Entao nao estás mesmo à espera do que o Bill lhe vai fazer *risca isso, eu nao disse nada* (A)
      :P vou escrever xD

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    2. És tão má com os teus personagens -.-

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  2. Não é tarde mas os meus pais não iam gostar de me ver aqui ahahaha vÊs as tuas influências, vês? ahaha

    Está fixe, é bom ter posts regulares, missed that

    Ahm, quem é a Ericka?

    Beijos

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    1. Vai já pra caminha xD
      Yah, vou tentar :P
      A Ericka era a gaija com quem o Bill foi apanhado na foto do jornal quando a Lauren foi 'mandada' embora de harbor springs... e que depois apareceu numa festa com o Bill, quando o Jim levou a Lauren... Já te lembras? x)

      Billyjinhos :* muahhhh

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