Capitulo 24
Bem cedo na manhã seguinte, o toque estridente do telefone despertou-a
com um sobressalto. Estendendo a mão pelo peito nu de Bill, ela pegou o fone e
atendeu.
— É Jim... para ti — disse, entregando-lhe o telefone. Após uma breve
conversa, Bill desligou, depois tirou as pernas da cama e penteou os cabelos
com as mãos.
— Tenho de apanhar um avião para Oklahoma hoje — explicou, com uma
mistura de pesar e resignação. — Alguns meses atrás, comprei uma companhia de
petróleo cujo dono ao longo dos anos tinha transferido a propriedade para os
seus funcionários. O meu pessoal tem tentado negociar com esses mesmos
funcionários na base dos próprios contratos, mas eles têm o hábito de fazer
promessas e não cumprir. Exigem falar comigo, caso contrário entrarão em greve.
Já vestia a calça e enfiava a camisa.
— Até amanhã no escritório — prometeu, poucos minutos depois, na porta
da frente. Pegou-a nos braços para um longo e inebriante beijo, depois soltou-a
com relutância. — Nem que eu tenha de voar a noite toda para chegar aqui,
voltarei amanhã. Prometo.
***
Dezenas de rostos atentos e especulativos voltaram-se para assistir ao
avanço de Lauren pelo escritório na manhã de segunda-feira. Perplexa, pendurou
o casaco e continuou até à sua mesa, onde encontrou Susan Brook e meia dúzia de
outras mulheres reunidas em volta.
— O que está a acontecer? — perguntou, sentindo uma radiante felicidade;
Bill telefonara-lhe duas vezes de Oklahoma e em algum momento neste dia ia
tornar a vê-lo.
— Conte-nos a menina — disse Susan rindo. — Esta aqui não és tu?
Lançou o jornal com força na mesa dela e alisou-o. Lauren arregalou os
olhos. Uma página inteira dedicada ao baile beneficente do hospital infantil.
No centro, destacava-se uma foto colorida dela... com Bill. Os dois dançavam, e
ele sorria-lhe. O seu rosto estava de perfil, inclinado para trás, encarando-o.
A legenda dizia: “O industrial de Detroit Bill Kaulitz e acompanhante.”
— Parece-se mesmo comigo, não? — ela esquivou-se ao ver os rostos
animados, cheios de ávida curiosidade ao redor da mesa. — Não é uma
coincidência impressionante?
Não queria que o relacionamento com Bill fosse
do conhecimento público até chegar o momento certo, e sem dúvida não queria que
os colegas de trabalho a tratassem diferente em nada.
— Quer dizer que não és tu? — perguntou uma das mulheres num tom dececionado.
Nenhuma delas notou a repentina calmaria, o silêncio que baixava no
escritório quando as pessoas pararam de falar e as máquinas de escrever ficaram
em total imobilidade...
— Bom-dia, senhoras — a voz grave de Bill chegou por trás de Lauren.
Seis mulheres, estupefatas, puseram-se em posição de sentido, olhando, em
fascinada reverência, Bill curvar-se sobre Lauren por trás e apoiar as mãos na
mesa dela. — Oi — ele disse, com os lábios tão próximos da sua orelha que ela
receou virar a cabeça por temer que fosse beijada na frente de toda a gente.
Ele olhou para o jornal aberto na mesa. — Estás linda, mas quem é esse homem
horroroso com quem dançavas?
Sem esperar resposta, endireitou o corpo, despenteou-lhe os cabelos no
alto da cabeça afetuosamente e encaminhou-se sem pressa para o escritório de
Jim, fechando a porta atrás de si.
Lauren sentiu como se afundasse no chão de vergonha. Susan Brook ergueu
as sobrancelhas.
— Que coincidência impressionante — provocou-a. Bill saiu do escritório
de Jim alguns minutos depois e pediu a Lauren que subisse com ele. Tão logo
chegaram lá, puxou-a para os seus braços, a fim de dar-lhe um beijo longo e
satisfatório.
— Senti saudades tuas — sussurrou, depois suspirou, soltou-a com
relutância e cruzou as mãos nas costas. — Vou sentir ainda mais... tenho de
partir para Casano em uma hora. Rossi não conseguiu localizar-me, então ligou
para Horace Moran em Nova York. Parece que alguns americanos andam a bisbilhotar
na aldeia, a fazer perguntas sobre ele. Mandei uma equipe de segurança
investigar. Enquanto isso, Rossi foi para um esconderijo, e não há telefone
onde ele está. Vou levar Jim comigo. O pai de Ericka entrou em pânico e
mandou-a ir até Casano para tentar acalmar Rossi. Ela fala um pouco de
italiano. Voltarei na quarta ou quinta-feira o mais tardar.
Ele fechou a cara.
— Lauren, eu nunca expliquei sobre a Ericka...
— Mary explicou — respondeu ela, conseguindo parecer alegre, embora se
sentisse infeliz com aquela partida repentina, além de sentir saudades, também
passaria três ou quatro dias de ansiedade, à espera de falar-lhe a respeito de Gordon.
Sem a menor dúvida, não podia fazer isso agora, quando ele estava prestes a
partir. A raiva de Bill fermentaria e ferveria em silêncio durante dias. Tinha
de contar-lhe quando pudesse estar ao seu lado para acalmá-lo. — Por que vai
levar Jim?
— Quando o presidente da K’s se aposentar, no mês que vem, Jim vai
assumir o lugar dele. Levando-o comigo, poderemos discutir as metas imediatas e
os planos de longo alcance para a K’s. — Bill riu. — E também — admitiu — estou
a sentir-me muito grato ao meu amigo pela interferência nas nossas vidas, e
decidi interferir na dele. Levando-o para a Itália, onde Ericka se encontra...
vejo que já entendeste aonde quero chegar — disse, quando ela começou a sorrir.
Com um último abraço, Bill soltou-a, foi até à sua mesa e começou a
enfiar papéis na pasta.
— Eu disse à Mary que, se Rossi telefonar de novo, transferisse a
ligação para onde tu estiveres. Garante-lhe que estou a caminho e que ele nada
tem com que se preocupar. Quatro laboratórios nossos já estão a testar agora
mesmo a fórmula dele. Em duas semanas saberemos se ele é um gênio ou um
impostor, e até lá vamos imaginar que não seja um impostor e paparicá-lo.
Lauren ouviu esse monólogo acelerado com um sorriso interno de
admiração. Ser casada com Bill ia assemelhar-se a viver próxima a um furacão, e
ela ia ser colhida no redemoinho.
— Aliás — ele recomeçou, tão descontraído que Lauren logo se pôs em
guarda —, a repórter de uma revista telefonou esta manhã. Sabem quem tu és e
que vamos casar. Quando a matéria for publicada, receio que a imprensa vá
começar a perseguir-te.
— Como descobriram? — arquejou ela. Bill disparou-lhe um radiante
sorriso.
— Eu contei.
Estava tudo a acontecer tão rápido que ela sentiu-se estupefata.
— Por acaso contas-te a eles quando e onde vamos casar? — censurou-o.
— Eu disse que em breve. — Bill fechou a pasta e puxou-a da cadeira em
que ela acabara de sentar-se. — Queres um casamento numa grande igreja, com
centenas de pessoas... ou casarias comigo numa pequena capela em algum
cantinho, com apenas a família e alguns amigos? Quando voltarmos da lua-de-mel,
poderíamos oferecer uma enorme festa, e isso satisfaria as nossas obrigações
sociais com todos os demais que conhecemos.
Lauren pensou no fardo que um casamento em uma igreja grande
representaria para a saúde e as finanças inexistentes do pai, e a muitíssimo
desejável alternativa de tornar-se logo a esposa de Bill.
— Tu e uma capela — respondeu.
— Ótimo. — Ele riu. — Porque eu iria enlouquecer com a espera de tornar-te
minha. Não sou um homem paciente.
— É mesmo? — Lauren endireitou-lhe o nó da gravata a fim de ter um
pretexto para tocá-lo. — Eu não tinha reparado.
— Malandra — disse ele com carinho, e em seguida acrescentou: — Fiz um
cheque e dei-o à Mary. Deposita na tua conta, tira alguns dias de folga e usa o
dinheiro para comprar o enxoval enquanto eu estiver fora. Não vais conseguir
gastar tudo em roupas. Usa o resto para comprar alguma coisa especial como
lembrança do nosso noivado. Uma joia — sugeriu — ou alguma pele.
Depois que Bill saiu, Lauren recostou-se na mesa dele, o sorriso tingido
de pensativa tristeza ao lembrar-se das palavras de Mary durante o almoço:
“Daquele dia em diante, o Bill jamais comprou um presente para uma mulher... dá
a elas o dinheiro, em vez disso, e manda que escolham algo de que gostem... não
se importa que sejam joias, peles ou qualquer outra coisa...”
Afastou o pensamento triste. Um dia, talvez, ele mudasse. Até isso
acontecer, tinha de sentir-se mais agradecida que qualquer mulher. Conferiu as
horas no relógio de pulso. Eram dez e quinze e ela ainda não fizera trabalho
algum.
***
Jack Collins fixou os olhos no grande relógio redondo na parede diante
da cama de hospital onde se encontrava, lutando contra o estupor em que sempre
mergulhava após as injeções hipodérmicas que lhe aplicavam antes de o levarem
para os exames no primeiro andar. Tentava focar-se, concentrar-se. O relógio
mostrava dez e trinta.
Era segunda-feira. Rudy devia telefonar com os resultados da
investigação sobre a secretária bilíngue que fora designada para Bill Kaulitz.
Como se houvesse invocado a ligação, o telefone ao lado da cama começou
a tocar.
— Jack — disse a voz —, aqui é o Rudy.
O diretor da Segurança compôs devagar uma imagem do rosto redondo do
rapaz, os olhos pequenos e brilhantes.
— Investigaste a tal Lauren Danner? — perguntou.
— Investiguei, sim, como mandou. Está a morar num condomínio elegante em
Bloomfield Hills, e um homem bem mais velho paga o aluguer. Falei com o
porteiro, e ele disse que o velho mantém o lugar para a amante. A última dona
que morava lá era uma ruiva. O velho Whitworth chegou para visitá-la numa noite
e, quando a encontrou a receber outro homem, colocou-a na rua. O porteiro disse
ainda que a Lauren Danner leva uma vida tranquila e decente... consegue ver o
apartamento dela do portão.
Rudy deu uma risada maliciosa.
— Ele também disse que Whitworth não está a ganhar nada em troca do pagamento
pela casa, porque só esteve lá uma vez desde que ela se mudou. Imagino que
Whitworth esteja a ficar velho para...
Jack lutou contra o nevoeiro que parecia ofuscar-lhe os sentidos.
— Quem?
— Whitworth — respondeu Rudy. — Gordon
Whitworth. Acho que ele
já não…
— Ouve bem e fecha essa matraca! — repreendeu-o Jack. — Vão levar-me
para fazer exames logo, e deram-me uma injeção para dormir. Procura o Bill e
diz a ele o que me disseste. Entendes-te bem? Diz ao Bill... — a zonzeira
inundava-o em ondas — ... diz-lhe que acho que foi ela a responsável pelo
vazamento de informação no projeto Rossi.
— Ela o quê? É ela? Você só pode estar a brincar! Aquela rapariga é... —
O tom de Rudy passou de desdém a firmeza militar: — Cuidarei disso, Jack, deixa
tudo comi...
— Cala-te, diabo, e ouve! — enfureceu-se Jack. — Se Bill Kaulitz estiver
fora, procura o Mike Walsh, o principal advogado da empresa, e diz-lhe o que te
mandei. Não fales com mais ninguém sobre isso. Depois quero que a investigues.
E que os telefonemas dela no escritório que sejam monitorizados. Quero que
fiques de olho em cada movimento dela. Arranja outro homem para ajudar-te...
Lauren fitava o espaço com uma expressão sonhadora quando o telefone
tocou na manhã de terça-feira. Sentia-se tão feliz e excitada que mal conseguia
concentrar-se nas tarefas mundanas do trabalho. Mesmo se quisesse afastar os seus
pensamentos do Bill, o que não queria, seria impossível parar de pensar nele,
porque o pessoal do escritório não parava de provocá-la. Atendeu ao telefone e
sem querer notou o pequeno clique que ocorria todas as vezes que o usava desde
a véspera.
— Lauren, minha querida — disse Gordon, com toda a tranquilidade —, acho
que devíamos almoçar juntos hoje.
Não era um convite, era uma ordem. Com cada fibra do seu ser, Lauren
desejou desligar na cara dele, mas não se atrevia. Se o enfurecesse, sempre
haveria o risco de o sujeito contar ao Bill quem e o que ela era, antes que a
própria tivesse a chance de contar-lhe. Além disso, também, continuava a morar
no apartamento de Gordon, e não poderia mudar-se enquanto Bill estivesse fora, pois ele não teria como lhe
telefonar. Se ligasse para o escritório, Lauren poderia dizer-lhe que ia
mudar-se para um hotel, mas teria de inventar um motivo, e não queria acrescentar
mais uma mentira a todo o rolo.
— Tudo bem — concordou ela, sem entusiasmo. — Mas não posso ausentar-me
do escritório por muito tempo.
— Dificilmente poderíamos almoçar no seu prédio, Lauren — Gordon
lembrou-lhe num tom sarcástico.
O tom da voz dele causou-lhe um tremor de inquietação. Lauren ficou
preocupada com o fato de ficar a sós com ele, inquieta em relação ao que ele
queria dizer-lhe. Então lembrou-se do restaurante de Tony e sentiu-se melhor.
— Eu encontrá-lo-ei no restaurante do Tony ao meio-dia. Sabe onde fica?
— Sei, mas esqueça. Não se consegue uma mesa lá, a não ser que...
— Farei a reserva — ela apressou-se a interrompê-lo.
O restaurante estava apinhado de pessoas à espera de uma mesa quando
Lauren chegou. Tony viu-a e esboçou-lhe um sorriso atormentado do outro lado da
sala, mas foi Dominic quem a levou até à mesa. O rapazinho corou intensamente
diante do desanimado sorriso de saudação dela.
— A mesa não é muito boa, Lauren. Desculpe. Se ligar com mais
antecedência da próxima vez, terá uma melhor.
Ela entendeu o que ele quis dizer quando a conduziu em direção às mesas
nos fundos do restaurante contíguo ao salão de coquetel. De iluminação baixa,
era separado do restaurante por nada além de treliças de madeira pintada
cobertas por trepadeiras. Um ruído constante de conversa pontuada de risos
vinha do superlotado salão de coquetel, e os garçons corriam de um lado para
outro até as cafeteiras que eram mantidas num cantinho ao lado da mesa.
Gordon Whitworth já se achava
sentado, girando com indolência os cubos de gelo no copo, quando Lauren chegou
à mesa. Levantou-se, educado, esperou até Dominic acomodá-la, e então ofereceu-lhe
uma taça de vinho. Parecia muito calmo, muito composto, muito... satisfeito,
ela pensou, ao notar-lhe a expressão.
— Muito bem, agora espero que me diga como andam de fato as coisas entre
você e nosso amigo em comum...
— Você quer dizer o seu enteado! — corrigiu Lauren, ressentida e furiosa
ao ver que Gordon continuava com a intenção de enganá-la.
— Sim — respondeu logo —, mas é melhor não usarmos o nome dele em um lugar
público como este.
Lembranças de como o sujeito e a mulher haviam tratado Bill voltaram
dilacerantes à sua mente, até deixarem-na a ferver de raiva por dentro. Lauren
tentou lembrar-se, porém, de que ele na verdade não a tratara mal, e falou com
cuidadosa moderação:
— Daqui a um dia, ou dois, vai ler nos jornais; portanto, eu o
informarei desde já que vamos casar.
— Parabéns. — disse ele, satisfeito. — Já lhe falou da sua... relação
comigo? Era óbvio que ele nada sabia a respeito quando nos encontramos no baile
beneficente.
— Vou falar muito em breve.
— Acho que não é uma boa ideia, Lauren. Ele sente certa animosidade em
relação à minha esposa e a mim...
— Por um motivo muito justo! — ela deixou escapar antes de poder
deter-se.
— Ah, vejo que já conhece a história. Em vista disso, pense em como ele
reagirá quando descobrir que tem vivido como minha amante, usando as roupas que
comprei para ela.
— Não seja ridículo! Não sou sua amante...
— Nós sabemos, mas será que ele vai acreditar?
— Eu farei com que acredite — respondeu Lauren, numa voz baixa e tensa.
O sorriso que Gordon esboçou foi de fria e calculista astúcia.
— Receio que descubra ser impossível convencê-lo disso se ele também
achar que foi você quem me contou sobre o seu projeto em Casano.
Chocada, o pânico varreu-a de cima a baixo em ondas paralisantes e
campainhas de alarme dispararam-lhe na mente.
— Eu não lhe contei nada sobre Casano, absolutamente nada! Jamais lhe contei
nada confidencial.
— Ele acreditará que me deu a informação sobre o projeto do italiano.
Lauren juntou as mãos na mesa para fazê-las pararem de tremer. De forma
lenta e vagarosa, o medo desenrolava os seus sedosos tentáculos e apoderava-se
dela.
— Gondon, está... a ameaçar contar a ele que eu era sua amante, e outras
mentiras?
— Não bem a ameaçar — respondeu ele sem se alterar. — Você e eu estamos
prestes a fazer um acordo, e apenas quero que entenda que não se acha em
posição confortável para contestar os meus termos.
— Que acordo? — perguntou, mas que Deus a ajudasse, pois ela já sabia.
— Em troca do meu silêncio, de vez em quando pedir-lhe-ei informação.
— E você acha que eu lha irei dar? — respondeu Lauren com lacrimoso
desprezo. — Acredita mesmo nisso? — Lágrimas ardiam-lhe atrás dos olhos e
embargavam-lhe a voz. — Prefiro morrer a fazer qualquer coisa para prejudicá-lo,
está a entender?
— Que reação mais exagerada — disse Gordon, agressivo, curvando-se para a
frente. — Não quero tirar o sujeito do mercado... só estou a tentar salvar a minha
própria empresa, que está mal das pernas por causa da concorrência da K’s.
— Que coisa mais baixa! — sibilou Lauren.
— Talvez não signifique nada para você, mas as empresas Whitworth são um
direito nato de Carter, a herança dele, e muito importante para a minha esposa.
Agora, vamos parar de discutir sobre se você vai ou não ajudar, porque não tem
opção. Sexta-feira é o prazo final para apresentar as propostas da concorrência
de quatro importantes contratos. Quero saber o valor do lance que a K’s vai
oferecer. — Apresentou um pequeno pedaço de papel com os nomes de quatro
projetos, desenroscou os dedos de Lauren e colocou o papel na mão dela. —
Receio ter de voltar para o escritório — disse, empurrando a cadeira para trás.
Lauren olhou-o, tão imersa em raiva que nada mais sentia, nem sequer
medo.
— Estes
lances são muito importantes para si? — perguntou.
— Muito.
— Porque a sua esposa quer preservar a companhia para Carter? Isso é
muito importante para ela?
— Mais importante do que pode imaginar. Entre outras coisas, se eu
tentasse vender a empresa agora, que é a minha única alternativa, as nossas
finanças tornar-se-iam uma questão de registro público. Seria muitíssimo
humilhante.
— Entendo — disse Lauren com extrema calma. Para convencê-lo de que
pretendia cooperar, acrescentou cuidadosamente: — E promete não contar nenhuma
dessas mentiras ao Bill se eu ajudar?
— Tem a minha palavra de honra.
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Desculpem a demora :/
Só consegui abrir o ficheiro no word agora, o PC não me tava a deixar abrir...
Enfim...
Se houver alguma coisa que queiram perguntar em relação à fic, tipo quem é uma certa personagem mesmo, porque podem não se lembrar e tal... xD
Kiss Kiss <3
Phik*
Phik*
Não, ela não vai fazer aquilo o.o'
ResponderEliminarBeem...não estava à espera desta, juro que não...
Posta mais!
Eu nao sei de nada xD
EliminarEntao nao estás mesmo à espera do que o Bill lhe vai fazer *risca isso, eu nao disse nada* (A)
:P vou escrever xD
És tão má com os teus personagens -.-
EliminarNão é tarde mas os meus pais não iam gostar de me ver aqui ahahaha vÊs as tuas influências, vês? ahaha
ResponderEliminarEstá fixe, é bom ter posts regulares, missed that
Ahm, quem é a Ericka?
Beijos
Vai já pra caminha xD
EliminarYah, vou tentar :P
A Ericka era a gaija com quem o Bill foi apanhado na foto do jornal quando a Lauren foi 'mandada' embora de harbor springs... e que depois apareceu numa festa com o Bill, quando o Jim levou a Lauren... Já te lembras? x)
Billyjinhos :* muahhhh