segunda-feira, 30 de abril de 2012

A Pianist Spy - Capitulo 23


Capitulo 23

  Bill surgiu com uma elegância de tirar o fôlego no smoking preto e lustroso, camisa pregueada e gravata borboleta formal quando Lauren abriu a porta naquela noite.
  — Tu estás esplêndido — ela disse, em voz baixa.
  Ele deslizou o olhar cheio de brilhante admiração pelas suas vividas feições, pelos cabelos cintilantes presos em intricadas e sofisticadas tranças atrás da cabeça, e imobilizou-se por um momento ao ver a tentadora exibição dos seios que se avolumavam acima do decote do vestido longo e justo de veludo preto, antes de percorrer a saia reta, com uma abertura do joelho ao calcanhar.
  — Não gostas? — perguntou ela, entregando-lhe um xaile de veludo debruado de branco.
  — Sou apaixonado por eles — respondeu, fazendo-a enrubescer quando percebeu ao que ele se referia.
 
  O hotel Westin localizava-se no magnífico Centro Renascença, na área comercial de Detroit. Em homenagem ao baile, estendera-se um tapete vermelho do passeio até à entrada principal do hotel. Câmaras de televisão achavam-se posicionadas nos dois lados do tapete. Quando o motorista de Bill encostou a limusina, fotojornalistas avançaram aos empurrões com as suas câmaras erguidas.
  Um porteiro adiantou-se e abriu a porta de Lauren. Quando Bill a seguiu, ao saltar da limusina, e pegou-lhe o cotovelo, clarões de flashes explodiram nos dois lados e câmaras de televisão acompanharam a caminhada do casal pelo tapete vermelho.
  A primeira pessoa que Lauren viu no salão de baile, repleto de pessoas importantes, foi Jim, que também os viu, e observou-os aproximarem-se com um olhar de júbilo muito mal simulado. Mas quando ele estendeu a mão, ela notou a hesitação de Bill antes de retribuir o cumprimento.
  — Voltas-te de Chicago antes do previsto — observou Jim, parecendo alheio à fria reserva do amigo. — Gostaria de saber porquê.
  — Sabe bem demais porquê — replicou Bill.
  Jim ergueu as sobrancelhas, porém dirigiu os olhos castanho-amarelados a Lauren.
  — Eu diria que estás deslumbrante, mas no momento, o teu acompanhante já está contendo a compulsão de me esmurrar até os meus dentes descerem goela abaixo.
  — Por quê? — arquejou Lauren e disparou o olhar para as feições de granito de Bill.
  Jim respondeu com uma risadinha:
  — Tem a ver com duas dúzias de rosas vermelhas e um beijo que ele testemunhou. O meu amigo esqueceu-se de uma rapariga por quem eu estava apaixonado tempos atrás, mas não consegui exatamente reunir coragem para pedi-la em casamento. Aí ele cansou-se de esperar que eu tivesse um ímpeto de ousadia e enviou a Ericka duas dúzias de...
  O suspiro de Bill irrompeu em gargalhada.
  — Seu patife — desabafou bem-humorado, e desta vez deu um aperto de mãos sincero.
  Para Lauren, foi uma noite de magia, uma noite cheia do perfume de flores, de candelabros cintilantes e música gloriosa. Passou a noite a dançar nos braços do Bill e permaneceu ao lado dele, que a apresentava às pessoas conhecidas... e parecia conhecer toda a gente. Os convidados cercavam-no tão logo saíam da pista de dança ou paravam para tomar uma taça de champanhe. Ficou óbvio para Lauren o grande respeito e a grande estima que as pessoas lhe demonstravam, e também se sentiu imensamente orgulhosa dele. Bill, por sua vez, exibia igual orgulho dela, evidente no caloroso sorriso que ele dava aos conhecidos quando a apresentava, e na maneira possessiva de envolver-lhe firme a cintura com o braço.
  — Lauren?
  Já passava bem da meia-noite. Ela inclinou a cabeça para trás e sorriu-lhe enquanto dançavam.
  — Hummm?
  — Eu gostaria de ir embora já.
  O desejo nos seus olhos cinza revelou-lhe o motivo.
  Ela assentiu com a cabeça e sem protestos seguiu-o para fora da pista de dança.
  Acabara de chegar à conclusão de que essa fora a mais perfeita noite da sua vida, quando uma voz conhecida fez o pânico disparar-lhe por todo o sistema nervoso:
  — Bill — disse Gordon Whitworth, alteando de leve a voz, exibindo no rosto uma máscara de cordialidade. — É um prazer vê-lo.
  O sangue de Lauren correu gelado. “Ai, não! Aqui não, assim não!...” rezou enlouquecida.
  — Creio que não conhecemos esta jovem dama — acrescentou Gordon, e ergueu as sobrancelhas em direção à acompanhante de Bill, de uma educada e curiosa forma que a fez sentir-se estonteada de alívio.
  Ela desprendeu o olhar de Gordon, encarou Simone Whitworth e depois Bill. Mãe e filho cumprimentaram-se como estranhos refinados; uma loura esguia, refinada, e um belo homem moreno, alto, com os olhos mel da outra. Com fria cortesia, Bill apresentou-os:
  — Gordon Whitworth e a sua esposa, Simone.
  Na limusina, alguns minutos depois, Lauren percebeu Bill observando-a.
  — O que foi? — perguntou, afinal. Ela sorveu uma trémula inspiração.
  — Simone Whitworth é a tua mãe. Mary contou-me poucos dias atrás.
  A expressão dele não se alterou.
  — Sim, é.
  — Se eu fosse a tua mãe — disse Lauren num suspiro sufocado e virou a cabeça para o outro lado —, ficaria muito orgulhosa de ti. Todas as vezes que te olhasse, pensaria: que homem bonito, poderoso e elegante é o meu...
  — Meu amor — sussurrou Bill, arrastando-a para dentro dos seus braços e beijando-a com ardente ternura.
  Lauren deslizou os dedos pelos volumosos cabelos escuros dele, prendendo-lhe a boca na sua.
  — Eu amo-te — sussurrou ela.
  Um suspiro de alívio pareceu percorrer o corpo de Bill.
  — Eu começava a achar que tu jamais me ias dizer isso.
  Lauren aconchegou-se nos braços do amado, mas esse contentamento teve vida curta. O alívio que sentira por Gordon Whitworth não tê-la desmascarado foi dando aos poucos lugar à inquietação. Fingindo não conhecer Gordon e Simone diante de Bill, ela participara numa flagrante encenação que de certa forma o fizera de parvo. Sentiu o pânico avolumar-se no peito. Contaria a ele esta noite, depois de fazerem amor. Tinha de contar-lhe antes que a trama daquela mentira a enredasse ainda mais.
  Após chegarem ao apartamento, Bill ergueu o xale de veludo dos ombros dela e estendeu-o sobre uma poltrona. Transferiu as mãos para os botões do casaco do smoking e, quando ia começar a retirá-lo, Lauren sentiu uma vibrante excitação. Virou-se e encaminhou-se para as janelas, tentando estabilizar-se. Ouviu-o aproximar-se por trás.
  — Gostarias de uma bebida? — perguntou numa voz trémula.
  — Não.
  Ele passou-lhe o braço pela cintura e puxou-a para si ao curvar a cabeça e pressionar a boca num irresistível beijo na têmpora. A respiração de Lauren tornou-se rasa e rápida quando ele lhe tocou a orelha, depois a nuca, com lábios cálidos, e começou a deslizar as mãos indolentes pela região do ventre. Descia uma delas enquanto subia a outra e, delicadamente, a fechava sobre um seio coberto de veludo. Tinha um toque de refinado deleite e, quando deslizou os dedos sob o corpete do vestido, para provocar, e possessivamente acariciar-lhe o seio sensível, Lauren sentiu-o pressionar arrojadamente contra ela o calor exigente da sua intensificada paixão viril.
  Quando as mãos de Bill lhe chegaram aos ombros, virando-a para agarra-la nos braços, rápidas e perfurantes punhaladas de desejo dispararam por todo o corpo dela. Ele tocou com os lábios abertos dela, e com os braços puxou-a com delicadeza contra o seu membro endurecido. Beijou-a de uma forma vagarosa, lânguida, que se aprofundou momento após momento numa ardente insistência e depois explodiu em voraz urgência. Mergulhou-lhe então a língua na boca num beijo profundo e brutal.
  Impelida por uma mistura de amor e medo de perdê-lo, Lauren curvou-se em febril necessidade de partilhar e estimular aquela paixão explosiva. Sentiu contra a boca o arquejo da respiração do companheiro quando provocou os lábios quentes dele com a língua, com o reflexo do aperto das mãos dele em suas costas e em seus quadris ao acariciar-lhe a carne dura e musculosa das costas e ombros.
  Em algum lugar nos recessos da mente inebriada de paixão, Bill conscientizou-se de que ela o beijava como nunca antes, e movia com muita sensualidade os quadris contra a rígida ereção, incitando de propósito as imensas ondas de desejo que lhe surgiam. Mas na verdade não comparou a desinibida mulher que tinha nos braços com a encabulada e hesitante garota de Harbor Springs — só que então ele tivera de pôr a mão dela em sua camisa para que a desabotoasse. Naquela noite, era tímida e inexperiente. Sem a menor dúvida, ganhara muita experiência desde então.
  Remorso e deceção inundaram-no e o fizeram cobrir-lhe os dedos com as mãos para detê-la.
  — Prepara uma bebida para mim, sim? — pediu, odiando-se pelo que pensava e como se sentia em relação a ela.
  Pega de surpresa pelo ressentimento cansado, derrotado, na voz de Bill, ela deixou as mãos caírem. Foi até o bar, preparou-lhe um uísque com gelo e água e levou até ele. Viu-o curvar os lábios num sorriso sem humor quando notou que ela se lembrara da bebida exata que ele gostava, mas sem comentar nada a respeito, Bill levou-o aos lábios e tomou-o.
  Lauren ficou perplexa com essa atitude, porém as palavras seguintes dele deixaram-na inteiramente estupefacta:
  — Vamos tirar logo isso a limpo, para eu poder parar de me perguntar. Quantos foram?
  Ela encarou-o. — Quantos o quê?
  — Amantes — ele esclareceu, num tom ressentido.
  Ela mal acreditava no que ouvia. Após tratá-la como se os padrões de moralidade dela fossem infantis, após agir como se promiscuidade fosse uma virtude, após dizer-lhe que os homens preferiam mulheres experientes, ele sentia ciúmes. Porque Bill agora se importava.
  Lauren não sabia se o agredia, desatava a rir ou o abraçava. Em vez disso, decidiu exigir apenas uma minúscula partícula de vingança por toda a infelicidade e incerteza pelas quais ele a fizera passar.
  — Por que o número deveria fazer alguma diferença? — perguntou, simulando inocência. — Dizes-te em Harbor Springs que os homens não valorizam mais a virgindade, não esperam nem desejam que a mulher seja inexperiente. Certo?
  — Certo — respondeu ele, fuzilando com os olhos os cubos de gelo no copo.
  — Também me dizes-te — ela continuou, com um sorriso reprimido — que as mulheres têm os mesmos desejos físicos que os homens, e que também temos o direito de satisfazê-los com quem desejarmos. E foi muito enfático a respeito...
  — Lauren — ele advertiu em voz baixa —, eu fiz uma pergunta simples. Não me importo com a resposta, só quero saber para poder parar de me perguntar. Diz-me quantos foram. Diz-me se gostavas deles, se não davas a mínima ou se fixes-te isso para ficar quite comigo. Apenas diz. Não vou me ressentir de ti por isso.
  “Com os diabos é que tu não vais!”, pensou ela, alegremente, enquanto lutava para desarrolhar a garrafa de vinho.
  — Claro que não te ressentirás de mim — disse rindo. — Tu afirmas-te em termos específicos que...
  — Eu sei o que afirmei — respondeu Bill, a voz ríspida. — Agora, quantos?
  Ela lançou-lhe um olhar, insinuando que ficara perplexa com esse tom de voz.
  — Só um.
  Remorso furioso lampejou nos olhos dele, que retesou o corpo como se tivesse acabado de sofrer um golpe físico.
  — Tu... gostavas dele?
  — Achei que o amava na época — respondeu Lauren animada, torcendo mais o saca-rolhas na garrafa.
  — Tudo bem. Vamos esquecer esse rapaz. — disse Bill, curto e grosso.
  Notou, afinal, os esforços dela com a garrafa de vinho e foi ajudá-la.
  — Vais conseguir esquecê-lo? — perguntou Lauren, admirando a facilidade com que ele cuidava da rolha.
  — Vou... depois de algum tempo.
  — Que queres dizer com depois de algum tempo? Dizes-te que não tinha nada de errado em uma mulher satisfazer as suas necessidades biológicas...
  — Eu sei o que disse, bolas!
  — Então por que estás tão furioso? Não me mentiste, mentiste?
  — Não menti — respondeu ele, batendo com a garrafa no bar e estendendo a mão para pegar uma taça no armário. — Eu acreditava nisso na época.
  — Por quê? — ela incitou-o.
  — Porque era conveniente acreditar nisso — ele respondeu, mordendo as palavras.
  Lauren amou-o mais que nunca nesse momento.
  — Gostarias que eu te falasse dele?
  — Não — respondeu Bill com toda a frieza.
  Os olhos de Lauren brilharam, mas ela recuou um cauteloso passo para fora do alcance dele.
  — Tu terias aprovado. Era alto, cabelo escuro e lindo, como tu. Também era muito elegante, sofisticado e experiente. Minou a minha resistência em dois dias, e depois...
  — Mer**, para com isso! — rangeu Bill em genuína fúria.
  — O nome dele é B...
  Ele apoiou as mãos no armário de bebidas, de costas para ela.
  — Não quero ouvir!
  — Bill Kaulitz— esclareceu Lauren.
  O alívio que Bill sentiu foi tão intenso que ele mal soube lidar com a informação. Endireitou-se e virou-se para ela, que se encontrava em pé no centro da sala, um anjo num longo e sedutor vestido preto, uma jovem beldade de refinada sensualidade e inconsciente equilíbrio em cada graciosa linha do corpo. Tinha em si mesma uma delicadeza, um tranquilo orgulho, que a impedira de tornar-se um recetáculo conveniente para as paixões de garotos e homens.
  E estava apaixonada por ele.
  Bill podia torná-la amante ou esposa. No íntimo, sabia que ela se ajustava bem ao lado dele como sua noiva; qualquer coisa menos que isso iria destruir-lhe o orgulho e envergonhá-la. Aquele belo corpo fora oferecido apenas a ele. Não poderia aceitar o presente e o amor dela, e em troca oferecer-lhe alguma coisa ténue, obscura, chamada “relacionamento significativo”. Embora Lauren fosse muito jovem, ele amava-a, e ela era sensata o suficiente para não fazer jogos com a vida dele. Também era obstinada, voluntariosa e de uma desafiadora coragem, como Bill aprendera às custas de intensa fúria e frustração durante as muitas semanas anteriores...
  Examinou-a em silêncio, e então inspirou longa e profundamente.
  — Lauren — começou num tom grave —, eu gostaria de quatro filhas com olhos azuis oscilantes e estudiosos óculos de tartaruga nos narizinhos. Também me tornei muito parcial em relação à cor de mel avermelhada dos seus cabelos; portanto, se tu puderes dar um jeito de... — Viu lágrimas de jubilosa descrença encherem os olhos dela e puxou-a para seus braços, esmagando-a contra o peito, vibrando com as mesmas emoções que a abalavam. — Por favor, querida, não chores. Por favor, não... — sussurrou com a voz embargada, beijando-lhe a testa, a face e, por fim, os lábios.
  Lembrando-se de que se tratava apenas da sua segunda experiência sexual, e que não ia apressá-la, curvou-se, ergueu-a nos braços e levou-a para o quarto no andar de cima.
  Ainda com a boca presa na de Lauren, retirou devagar a mão debaixo dos joelhos dela. A deliciosa sensação daquelas pernas deslizando-lhe pelas coxas o fez prender a respiração com força. Enquanto ele retirava as próprias roupas, ela despia-se diante do seu olhar ardente. E quando as cuecas de renda caíram afinal no chão, ergueu o rosto para o de Bill e ficou ali diante dele, sem o menor pudor.
  Um dilacerante sentimento de ternura fez as mãos de Bill vacilarem quando tomou o rosto dela entre as palmas, os dedos trémulos sobre as delicadas feições. Após semanas desafiando-o, obstinada, e recusando-o com total frieza, Lauren olhava-o agora com indisfarçável entrega. O amor brilhava nos seus olhos, um amor de tão serena intensidade que Bill se sentia ao mesmo tempo submisso e profundamente orgulhoso.
  — Lauren — ele disse, a voz grave áspera com as novas e desconhecidas emoções que fluíam por dentro de si. — Eu também te amo.
  Em resposta, ela deslizou as mãos pelo peito dele acima, envolveu-as no pescoço e apertou-se contra toda a extensão daquele corpo nu, sentindo a rija excitação e fazendo disparar incontroláveis chamas de desejo por toda a corrente sanguínea dele. Tentando conter a paixão à beira de explodir, Bill curvou a cabeça e beijou-a. Lauren separou os lábios; ele enfiou a língua no espaço entre eles apenas para uma doce e excitante saboreada, retirou-a... e, faminto, tomado por violento desejo, mergulhou-a mais uma vez, e de repente perdeu o controle. Com um baixo gemido, puxou-a mais para baixo na cama, rolou-a de costas, comprimindo-a nos travesseiros, as mãos e a boca em feroz desejo enquanto, enlouquecido, beijava-a e acariciava-a.
  Em algum lugar no tumulto dessas sensações vertiginosas, Lauren percebeu que ele fazia amor de forma diferente nesta noite. Em Harbor Springs, tratara o seu corpo como um maestro trata um instrumento conhecido, as mãos destras, hábeis; nesta noite, havia uma delicadeza atormentadora, uma subtil reverência no jeito de acariciá-la e excitá-la com as mãos. Em Harbor Springs, Bill controlara e contivera a paixão com todo o cuidado; esta noite, ele parecia tão desesperado por ela quanto ela por ele.
  Tocava-lhe os seios com os lábios e a língua, fazendo-a circular ao redor dos mamilos endurecidos, e Lauren perdeu toda a capacidade até de pensar. Ela cerrara os dedos em movimentos convulsivos nos volumosos cabelos dele, prendia-lhe a cabeça junto aos seios, depois os deslizava pelos másculos ombros e braços dele.
  — Quero-te — ele sussurrou, rouco. — Quero-te demais!
  As roucas palavras de paixão de Bill inflamaram-na, e os termos sussurrados de ternura excitaram-na até à alma. Cada toque dos dedos que a buscavam, cada roçar dos seus lábios e língua faziam-na alçar um voo sempre mais alto, para um universo onde nada existia, além da ensandecida beleza do ato sexual do homem a quem amava.
  Quando ele lhe separou as coxas com as mãos, Lauren soltou um gemido gutural e arqueou os quadris para recebê-lo. A contenção de Bill rompeu-se: agarrou com os seus os lábios dela num beijo brutal e profundo, e mergulhou no incrível calor feminino.
  — Mexe-te comigo, querida. — incentivou-a enrouquecido, e, quando ela o fez, ele investiu o membro inteiro nela.
  A feroz fome daquelas estocadas viris, e a urgência de cada golpe, fizeram surgir ondas de trémulo êxtase pelo corpo de Lauren, um êxtase que acabou por explodir com tamanha força que lhe arrancou um grito baixo da garganta. Bill estreitou os braços em volta dela, esmagando-a contra si, e com um mergulho final juntou-se a ela em bem-aventurado esquecimento.


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Bolinha vermelha aqui ssf xD
Quase um ano depois e tou de volta xD
Já nem se devem lembrar do que se trata a fic e tudo o.o
WTV, não faz mal, vou acabar de posta-la, com ou sem comentários e começar uma nova logo :)
Kiss Kiss

PhiK

6 comentários:

  1. Eu ia caindo do sofá quando vi isto, juro xD
    Eu ainda me lembro da história, sabes? ^^
    Gostei muito :D
    Fico à espera de mais ^^

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    1. XD eu também ia caindo da cama a baixo quando reli este capitulo xDD
      Que bom +.+
      :P
      Vou postar daqui amanha ou depois ^^

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  2. Tu e a bolinha vermelha (a)
    Lembro-me da história ehehe
    Mais :p
    beijinhos

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    1. Claro (a)
      ainda bem *ufa*
      já tá mais um ^^
      billyjinhos *--*

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  3. Comecei a ler a fic e estou amar !
    Adoro a tua escrita ;D

    Posta o mais rápido possível (:

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    1. Bem vinda querida :D
      Ainda bem que estás a gostar x)
      Obrigada :P

      Vou tentar ser mais rápida a postar... também não faltam muitos capítulos para acabar... (=

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