Capitulo 3
— Não lhe peço que espione outra empresa, estou a pedir que espione a minha! Deixe-me explicar. Nos últimos anos, uma empresa chamada K’s tornou-se a nossa maior concorrente. Todas as vezes que damos um lance em um contrato, a K’s parece saber quanto vamos oferecer e dão um lance de um por cento menor. De algum modo, descobrem o valor que colocamos no envelope, que é lacrado, depois reduzem o preço da própria proposta para que fique pouco abaixo da nossa e roubam-nos o contrato. Voltou a acontecer ainda hoje. Só seis homens aqui poderiam ter dito à K’s qual era o valor do nosso lance, e um deles deve ser um espião. Não quero demitir cinco executivos leais apenas para me livrar de um traidor ganancioso. Mas se a K’s continuar a roubar-nos negócios desta maneira, vou ter de começar a despedir o pessoal, — continuou. — Eu emprego doze mil pessoas, Lauren. Doze mil pessoas dependem das Empresas Whitworth para ganhar a vida. Doze mil famílias contam com a empresa para ter um teto e comida na mesa. Há uma hipótese de você ajudá-las a manter o emprego e as suas casas. Só lhe peço que se candidate a um cargo de secretária na K’s hoje. Deus sabe que precisam aumentar a equipa para cuidar do trabalho que acabaram de nos roubar. Com as suas qualificações e experiências, na certa a considerarão para o cargo de secretária de algum alto executivo.
Indo contra seu maior bom senso, Lauren perguntou:
— Se eu conseguir o emprego... e depois?
— Então lhe darei os nomes dos seis homens, um dos quais deve ser o espião, e você só precisará de ficar atenta para ouvir se alguém da K’s o menciona.
Gordon curvou-se para a frente na sua poltrona e cruzou as mãos sobre a escrivaninha.
— É difícil, Lauren, mas, falando francamente, estou desesperado o suficiente para tentar qualquer coisa. Agora, eis a minha parte no acordo: eu planejava oferecer-lhe um cargo de secretária, com um salário bastante atraente...
A cifra que citou espantou Lauren, e isso se revelou na sua expressão. Era muito mais do que o seu pai ganhava como professor. Ora, se vivesse com frugalidade, poderia sustentar a família e a si mesma.
— Vejo que ficou satisfeita — disse Gordon com uma risadinha. — Os salários em cidades grandes como Detroit são muito altos em comparação com lugares menores. Agora, se você se candidatar a uma vaga na K’s hoje à tarde e lhe oferecerem um emprego de secretária, quero que aceite. Se o salário for inferior ao que acabei de lhe oferecer, a minha empresa dar-lhe-á um cheque mensal no valor da diferença. Se você conseguir o nome do espião, ou qualquer coisa de verdadeiro valor para mim, pago-lhe uma gratificação de dez mil euros. Dentro de seis meses, se não conseguir descobrir nada de importante, pode largar o emprego na K’s e vir trabalhar como secretária para nós. Tão logo complete os cursos de administração, eu dar-lhe-ei qualquer outro cargo que deseje aqui, desde que, claro, tenha competência para tal. — Ele percorreu o rosto dela com seus olhos castanhos, investigando suas feições perturbadas. — Alguma coisa a incomoda — observou em voz baixa. — O que é?
— Tudo isso me incomoda — admitiu Lauren. — Não gosto de intrigas, senhor Whitworth.
— Por favor, chame-me de Gordon. Pelo menos faça isso por mim. — Com um suspiro de cansaço, ele tornou a recostar-se na poltrona. — Lauren, eu sei que não tenho absolutamente direito algum de lhe pedir que se candidate a uma vaga na K’s. Talvez a surpreenda saber que tenho consciência de como foi desagradável para você, visitar-nos catorze anos atrás. O meu filho Carter, achava-se numa idade difícil. A minha mãe estava obcecada com a pesquisa da árvore genealógica da família, e a minha esposa e eu... bem, sinto muito por não termos sido mais cordiais.
Em circunstâncias normais, Lauren teria recusado a oferta dele. Mas a sua vida achava-se num completo tumulto, e as responsabilidades financeiras eram opressivas. Sentia-se tonta, estava insegura e carregava um fardo inacreditável.
— Tudo bem — disse devagar. — Eu aceito.
— Óptimo — disse Gordon prontamente.
Pegou o telefone, discou o número da K’s, pediu para falar com o gerente de pessoal e passou o telefone a Lauren, para que marcasse uma entrevista. Lauren secretamente esperava que a outra empresa se recusasse a recebê-la, mas tal esperança foi logo cortada pela raiz. Segundo o homem com quem ela falou, a K’s acabara de ganhar um grande contrato e precisava imediatamente de secretárias experientes. Como ele planejava trabalhar até tarde na noite, instruiu-a a aparecer logo por lá.
Depois Gordon levantou-se, estendeu a mão e segurou a dela.
— Obrigado — disse apenas. — Quando preencher o formulário para a vaga, dê o endereço da sua casa no Missouri, mas este número de telefone aqui, para que a encontrem em minha casa. — Anotou o número num bloco de papel e arrancou a folha. — Os empregados o atendem com um mero “alô” — explicou.
— Não — Lauren apressou-se a dizer. — Eu não gostaria de me impor... Prefiro ficar num hotel.
— Não a culpo por sentir-se assim — respondeu ele, fazendo-a sentir-se rude e indelicada —, mas gostaria de compensá-la por aquela outra visita.
Lauren sucumbiu ao argumento:
— Tem absoluta certeza de que a senhora Whitworth não fará nenhuma objecção?
— Carol terá um enorme prazer.
Quando a porta se fechou atrás de Lauren, Gordon Whitworth pegou o telefone e discou um número que tocava no escritório particular do filho, logo do outro lado do corredor.
— Carter, acho que vamos enfiar uma estaca na armadura do Bill Kaulitz. Lembra-se da Lauren Danner...?
*Continua no proximo capitulo*
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Dia das mentiras xD
Só a mana me conseguiu impinjir uma, o resto foi automaticamente detectado xD
Well, mais um capitulo para as minhas duas liebes <33'
Oh, a minha avó ainda tá de birra x)
Estou a divertir-me tanto !
Muahahhaah :L
LY's :3
Kiss
Phi'K
Tu és tão má para a tua avó xDDD
ResponderEliminarO que é que eles vão fazer ao Bill? O.O
Gostei tanto *o*
Mais!
Beijinhos :*
Eu sou má Muahahaha
ResponderEliminarDanke schön outra vez :p
Tu és doida!! Mas eu adoro-te muito *o*
E agora postas todos os dias +.+
Beijinhos <3